Vou usar a história fictícia de uma triste árvore para fazer uma reflexão.
Foi plantada, estavam ali crescendo raízes de uma bela árvore, a base de toda ela estava ali, cada vez mais fortificada deixando ela pronta para crescer e dar belos frutos e belas folhas. Era ela a árvore mais linda de todo florestal, nos outonos cheia de frutos e nas primaveras repleta de verdes folhas.
Mas como nessa vida tudo tem um “porém”, ao longo de toda sua fase de crescimento e amadurecimento, a árvore foi deixando de lado aquilo que era sua base, a raiz. Sim ela foi a árvore mais linda e mais frutífera daquele bosque, digamos que ela era uma árvore bem sucedida. Mas suas raízes foram morrendo aos poucos, se afastando, ficando distantes. Passado o tempo essa árvore já não , já não tinha mais folhas, não tinha mais o controle sobre seus frutos que foram se perdendo com o tempo,não tinha mais aquela beleza que tanto ostentava. Tudo por que ela só pensava na sua beleza.E quando se deu por si viu que nada mais tinha, nem mesmo suas raízes, e ela foi murchando, ficando solitária. Entristecia-se quando via do seu lado aquela árvore que não tinha tantos frutos e que suas folhas não eram tão belas, mas que estava ali de pé. Ela se pergunta o porquê de tudo aquilo. Procurou sustentar suas raízes, mas elas já não estavam mais ali. E no fim, essa árvore desmoronou, em seu triste e solitário fim.
REFLEXÃO: Quer saber o porque deste triste fim? Então vamos aos fatos, agora usando a realidade humana. Quando nascemos temos nossas raízes, que são nossos pais, avós, irmãos, tios,etc. Com nossa evolução podemos acabar esquecendo das nossas raízes, e querendo saber dos frutos, que podem ser nossos amigos, esposa e filhos. E queremos mais riquezas, que são as folhas. Nossas raízes não são eternas, nossos frutos podem ser perdidos, e nossas riquezas acabam em “dois toques”. E no fim, quando já estivermos em uma idade que precisaremos de ajuda e de um colo, onde o pai se torna filho e o filho se torna pai, nossos filhos poderão estar pensando como um dia nós pensamos, e querendo ter os mesmos objetivos. Ou seja nossos frutos serão “frutos” do que fomos. E nosso final pode ser triste igual o dessa árvore, que morreu solitária e triste.
Então cultive suas raízes, cuide de seus frutos, e deixe um pouco de lado essa obsessão por ter mais e mais folhas, pois um dia elas caem e não teremos mais para onde correr.
Ame!
Cultive!
E no fim tudo será tão belo, talvez até mais belo do que imaginávamos.
“Tua família volta pra ela”
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