Os dias correm somem, e com o tempo não vão voltar, só há uma CHANCE pra VIVER ! @alamcarrion11 segue ai ;)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Abra a Porta


 “Sinto logo penso. O que acontece com a minha vida, porque estou me dando ao luxo de me entregar ao sofrimento, à angústia de não saber o que fazer. Quero gritar ao mundo, dizer que eu estou aqui, mas a voz não sai não emite som algum. “
  Sofrimentos fazem parte da nossa vida, por mais dolorosos que eles sejam ou possam ser, não cabe a nós fechar a porta quando ele chegar, pois inevitavelmente ele vai entrar no seu coração, vai entrar na sua vida.  Isso não quer dizer que temos que temer a ele, mas sim respeitá-lo. Sofrimentos são como diamantes, são firmes mas que podem ser lapidados, e é isso que temos que fazer.
  Como lapidar o sofrimento? Olha, eu ainda não estou apto a afirmar com toda certeza como fazer essa árdua tarefa, pois nem mesmo eu consigo lidar com meus sofrimentos. Mas o segredo maior é refletir, trabalhar a mente em cima desse sofrimento, questionando os porquês voltando a infância, quando precisávamos usar dos porquês para conhecer o mundo. Agora teremos que usar desses questionamentos para entender o porquê do nosso sofrer, da nossa angústia. Com o poder da pergunta, da investigação.
  Quais os questionamentos devem ser feitos? Bom, isso vem de cada situação. Por exemplo,  em casos extremos como os de mortes de pessoas que amamos existem as indagações que não devem ser feitas e as que devem ser feitas. Perguntas que não devem ser feitas são: “Por que comigo? Isso é justo? Qual a minha parcela de culpa?” Esse tipo de pergunta não leva a nada, e nos deixa em uma eterna angústia, pois são questionamentos inférteis. As que devem ser feitas: “O que restou dessa pessoa em mim? O que ele me diria nesse momento? Por onde posso recomeçar?”. Esses são exemplos de perguntas férteis, com fundamento, com reflexão. Claro que a dor estará presente, mas ela não vai nos fazer deixar de viver e desacreditar da vida.
  É possível amadurecer no sofrimento? Com toda certeza, sim! Como dito anteriormente, o sofrimento tem de ser lapidado, e vivido. Quem aceita o sofrimento e aprende a viver com ele,não se entrega a dor com certeza acaba crescendo e muito. O sofrimento vem muitas vezes para nos alertar que algo na nossa vida esta errado, que algo deve ser refletido e pensado. E isso faz parte do processo de amadurecimento mental, e amadurecimento de alma e espírito.
Como conviver com o sofrimento da saudade? Bom esse é o questionamento que me faço constantemente. Estar longe, não poder conversar, não poder dialogar “face a face” é complicado. Esse é o meu sofrimento, que a cada dia eu tento aprender a conviver e anestesiar, eu ainda não tenho muitas palavras formuladas para essa pergunta. Eu apenas tento anestesiar essa dor, que a passos lentos vai me consumindo. Mas logo que eu conseguir responder esse questionamento compartilharei com vocês.
REFLEXÃO: Quando o sofrimento bater a sua porta, abra, não a feche, pois o sofrimento vai entrar de um jeito ou de outro. Quando aceitamos o sofrimento, menor será seu tempo de duração e menor será sua intensidade. Não se entregue a dor, não se entregue ao sofrimento quando ele chegar.Sim você tem seus limites, mas é no sofrimento que você vai aprendê-los a superar. E não esqueça, há alguém te olhando e esse alguém não vai te abandonar, basta você entregar seu coração a ele, entregar seu coração a Deus!
Esse é o recadinho pessoal, abraços. Fiquem com Deus
“É sofrendo, é no sofrimento onde descobrimos nossa real humanidade”

  "Descansa de tua dor por um instante. 
Permita que o sofrer encontre pausa,ainda que
     por breves motivos de esperança.
Debaixo da fria laje do absurdo que te envolve
      o sentido se prepara para nascer."
Padre Fábio de Melo


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